quinta-feira, abril 08, 2004
...E eu mudo de casa. Agora estou aqui.Venham visitar-me!
terça-feira, abril 06, 2004
A motivação certa
Ora bem parece que tenho um bom motivo para votar CDU nas próximas europeis, a odete Santos é a Nº 3 da lista!Vá pessoal tudo a fazer força para meter a Odete no PE.Odete a Estrasburgo!
sexta-feira, abril 02, 2004
Claro que era mentira
Como é obvio, alias mentira mais descarada não há. Contudo todas as mentiras tem um fundo de verdade por isso....
quinta-feira, abril 01, 2004
i´t's the end of the world as we know it
Vou acabar com o blog! Já não tenho paciência pra isto. Se um dia me der na tola logo faço outro.Bye to you all, it was a hell of a ride!
domingo, março 21, 2004
etou bem aonde não estou
Porque parte do que sou deve-se a ser de onde sou.Venha então a erva resistente da montanha
Alentejo
A luz que te ilumina,
Terra da cor dos olhos de quem olha!
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha
Condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o tempo caminha
Sem chegar!...
Alentejo
A luz que te ilumina,
Terra da cor dos olhos de quem olha!
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha
Condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o tempo caminha
Sem chegar!...
Money makes the world go round
Porque o o dinheiro não é um fim é um meio e é outro o grande desígnio da vida. Venha então aquele que, tal como Elmano, o seu fado ao meu tanto cotejo...
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
The great pretender
Porque não existe um eu, existem multipos eu e nenhum deles sou eu. Venha então o grande fingidor...
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não tem.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não tem.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
The dark side of the moon
Eis que chega a primavera e, invariavelmente, surge-me o desejo de ir contra a corrente. Venha então Elmano Sadino...
Ó retrato da Morte! Ó Noite amiga,
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha de meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!
Pois manda Amor que a ti sòmente os diga
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel que a delirar me obriga.
E vós, ó cortesãos da escuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!
Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade,
Quero fartar o meu coração de horrores.
Ó retrato da Morte! Ó Noite amiga,
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha de meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!
Pois manda Amor que a ti sòmente os diga
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel que a delirar me obriga.
E vós, ó cortesãos da escuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!
Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade,
Quero fartar o meu coração de horrores.
sábado, março 20, 2004
Henry&June
"I wanna get drunk, and I wanna get you drunk, 'cause you intimmidate me and I wan't to tell you thinks and I know you'll forgive me"
Fala de June a Anais no bar lésbico.
Fala de June a Anais no bar lésbico.
Todo o alentejo deste mundo!
E começa mais uma Ovibeja.Já não erasem tempo, habituamo-nos ano após ano a esperar ansiosamente por esta semana de loucura.Na impossibilidade de estar presente senão no fim-de-semana de encerramento fico à espera do relato destas fantásticas Noites Alentejanas.
quarta-feira, março 17, 2004
Ele há coisas de má raça
Porque é que será que cada vez, no caminho para casa, decido sair do eléctrico umas paragens antes do meu destino,
de modo a andar um pouco a pé, tenho de, invariávelmente, dar de caras com o prosaico.Luis "a retoma está já ai" Delgado .Gosta de saber quem foi o gajo que disse que andar a pé faz bem à saúde
de modo a andar um pouco a pé, tenho de, invariávelmente, dar de caras com o prosaico.Luis "a retoma está já ai" Delgado .Gosta de saber quem foi o gajo que disse que andar a pé faz bem à saúde
Circo de Feras
A vida vai torta
Jamais se endireita
O azar persegue
Esconde-se a espreita
Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo
E enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto
Quero-te tanto
De modo que a vida
E um circo de feras
E os entretantos
Sao as minhas esperas
E enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto
Quero-te tanto
Xutos
Jamais se endireita
O azar persegue
Esconde-se a espreita
Nunca dei um passo
Que fosse o correcto
Eu nunca fiz nada
Que batesse certo
E enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto
Quero-te tanto
De modo que a vida
E um circo de feras
E os entretantos
Sao as minhas esperas
E enquanto esperava
No fundo da rua
Pensava em ti
E em que sorte era a tua
Quero-te tanto
Quero-te tanto
Xutos