Times Square, a quinta avenida, toda Manhatthan(?), Nova iorque, Detroit, Toronto, Cleveland...tudo, tudo às escuras. Não ha comboios, metro, telemovél, ventoinhas, ar concionado...nada! Cenário de filme de ficção científica? Não, é tudo bem real. Atentado terrorista? Ao que pareçe não, além disso é pergunta escusada, o brilhante departamento de Homeland security nunca o permitiria. Uma cegonha talvez? Errado mais uma vez, que acontecimentos românticos, ternurentos como esse só aconteçem em Portugal (ah! Como é diferente o amor em Portugal!). As notícias dão conta de um pequeno incêndio numa central electrica, cuja origem teria sido um raío, isso mesmo um raío!
Que conclusãoes daqui se podem tirar? Que os deuses estão zangados! Zeus fartou-se de GWB andar por aí andar a armar-se em dono do mundo, pondo e dispondo, decidindo o que é bom e o que é MAL, vaí daí decidiu pergar esta pequena partida, fazendo com que a capital do mundo tivesse ao seu díspor durante um par de dias tanta electricidade quanto uma qualquer Kabul, baçorá, ou monróvia. Isto, num acto pleno de arrogância, sem ter de deitar mão a um único míssil nem sequer a uma simples bomba de fragmentação.
E foi o caos? A destruição? A anarquia?
Não, nada disso. Muito pelo contrário. Foi a alegria, foi a festa! O POVO veio para a rua festejando o melhor possível o momentâneo regresso a uma condição mais primítiva. Foi bonito de ver (http://www.cnn.com) aquele que por ventura será o mais civílzado dos espécimes humano, o nordestino americano, ser de um momento para o outro ser despojado de toda a sua civilização e ao ínvez de, sentíndo-se vazio e sem sentído se tornar um bruto selvegem, descobrir isso sim, na ausência de modernidade o belo que pode ser a simplicidade da vída, qual jorge descobrindo o extraordinário paladar duma rústica canja de galinha.
Resta agora saber se GWB compreendeu a mensagem de zeus, já que a de outros seres igualmente barbudos, mas menos mitológicos não coseguio compreender.
Será que em meados de maio do próximo ano haverá um baby boom em Nova iorque? Lá diz o outro: não há televisão, temos de encontrar alguma coisa para entreter.