40º à sombra

"Balls", said de Queen, "If I had them I'd be King!"

sexta-feira, outubro 31, 2003

Onde é que já ouvi isto?

Caros colegas,a complexidade dos estudos efetuados cumpre um papel essencial na formulação das nossas opções de desenvolvimento futuro.Não podemos esquecer que o desenvolvimento de formas distintas de atuação contribui para a correta determinação dos conceitos de participação geral.Do mesmo modo,a consolidação das estruturas facilita a definição das novas proposições.É fundamental ressaltar que a constante divulgação das informações oferece uma boa oportunidade de verificação das opções básicas para o sucesso do programa.É fundamental ressaltar que o incentivo ao avanço tecnológico, assim como a atual estrutura de organização
contribui para a correta determinação dos índices pretendidos.Assim mesmo,
a expansão de nossa atividade exige precisão e definição dos conceitos de participação geral.

quinta-feira, outubro 30, 2003

Fuck her softly

You don’t always have to fuck her hard
In fact sometimes that’s not right.. to do
Sometimes you gotta make some love
And fuckin' give her some smooches too.

Sometimes you've got to squeeze,
Sometimes you've got to say please
Sometime you got to say hey,
I’m gonna fuck you softly,
I’m gonna screw you gently,
I’m gonna hump you sweetly,
I’m gonna ball you discreetly.

Then you say hey I brought you flowers
Then you say wait a minute Sally
I think I got something in my teeth
Could you get it out for me?
That’s fuckin' teamwork!

What’s your favorite posish?
That’s cool with me
It’s not my favorite but I’ll do it for you.
What's your favorite dish?
I’m not gonna cook it but
I’ll order it from Zanzibar.

And then I’m gonna love you completely,
And then I'll fuckin fuck you discreetly.
And then I'll fuckin bone you completely
But then I’m gonna fuck you hard.
Hard.

Tenacious D

O Pipi diria que é coisa de roto, mas que é que querem hoje deu-me para o romântico.Deve ser do tempo.

terça-feira, outubro 28, 2003

Sitío da semana

Esta semana descobri uma modalidade desportiva naqual Portugal tem um verdadeiro potêncial de vitória.Não meus amigos, não falo do lançamento do escarro nem do consumo de alcool per cápita, refiro-me isso sim aos Campeonatos mundiais de barba e bigode. Como poderão ver na página oficial dos campeonatos a competição é feroz, mas tenho a certeza de que se aos nossos atletas forem dadas as condições de treino adequadas poderemos vir a ser uma verdadeira potência nesta modalidade!

domingo, outubro 26, 2003

A não perder

Jojo chegou à blogosfera, e chegou em grande estilo,entrem no link da coluna do lado (jbar).Ou muito me engano ou este blog vai dar que falar, o primeiro post coloca-nos uma questão muito profunda, prometo reflectir sobre o assunto.

Carreira

Acho que descobri a minha vocação, a carreira à qual me vou dedicar de agora em diante:Consultor para a criação e manutenção de weblogs.até paga bem, ontem recebi o primeiro pagamento, tês minis.Desde já ofereço os meus srviços à marisa Cruz, à Angelina jolie, à Jlo e à Lucy Lyu:pagamento em generos!

sábado, outubro 25, 2003

Inauguração

Corriam os primeiros dias da Primavera de 1953 e já os benfiquistas respondiam de forma exemplar ao desafio lançado por Joaquim Ferreira Bogalho, o presidente do clube. «O estádio tem de ser obra de todos. A marcha é só uma. Não deve, não pode haver um gesto de enfado, um simples desfalecimento. Cerremos as fileiras do nosso idolatrado querer ao Benfica! Sejamos, mais uma vez, um só a trabalhar para milhares, milhares a trabalharem como se um só fossem!»

Depois de 50 anos sem campo próprio, o Benfica ia finalmente construir o seu estádio, uma obra só possível com o empenho dos sócios e dos adeptos. Em editorial de O Benfica, a 9 de Abril de 1953, Paulino Gomes Júnior apelava à generosidade da grande família: «Chegou o momento. Vai acabar a tortura em que temos vivido. Mas, para isso, preciso de todos vós, quero-vos bem unidos, trabalhando como um só. E, agora, dando o mais belo exemplo de unidade e solidariedade de que há memória, lancemo-nos ao trabalho, filhos dessa águia imensa, com o denodo próprio dos entes de rija têmpera!» Na mesma edição do jornal oficial do clube um cronista anónimo registava com enlevo um primeiro sucesso: «Ultrapassaram já os 70 contos o rendimento dos leilões pró-Estádio. Bandeirinhas de papel que valem 5 tostões são arrematadas por centenas de escudos. O que todos querem é dar ao Benfica o dinheiro de que o Benfica precisa.»

Paulino Gomes Júnior era o director do jornal do clube. E também ele queria dar ao Benfica uma coisa especial. Uma canção, por exemplo. Uma canção que entrasse no ouvido e no coração e servisse de encorajamento para a caminhada que havia pela frente. Escreveu a letra, a música, e ensaiou tudo a preceito com Luís Piçarra, que ofereceu a sua voz sem par. A estreia em público ficou aprazada para a noite de 16 de Abril, no Pavilhão dos Desportos, por ocasião de um sarau com a receita a reverter pró-Estádio. Seis mil benfiquistas responderam à chamada, enchendo o recinto. A canção de Paulino Gomes Júnior e de Luís Piçarra seria a surpresa da noite. Desconhecendo como o público iria reagir, autor e intérprete aceitaram que a sua actuação acontecesse, discretamente, entre o número musical da artista paraguaia Sarita Antuñez, vedeta do Teatro Apolo, e a exibição do conjunto da «dinâmica e revolucionária» Alzirinha Camargo. Nervosos, os dois homens subiram ao palco. Paulino Gomes Júnior dirigiu-se ao piano, Piçarra ao microfone. A assistência agitou-se naquela desconfiança que sempre suscita a apresentação de uma novidade. Mas quando Piçarra entoou as notas finais de Ser Benfiquista a casa veio abaixo.

Conta o jornal O Benfica o que se passou: «O sarau acabou por provocar manifestações clubistas como raras vezes temos visto. Vibrantes, apoteóticas, plenas de euforia, como foi a primeira audição de Ser Benfiquista, culminando em êxito tão clamoroso que o público ovacionou longamente, de pé, autor e intérprete. O próprio maestro, Vítor Bonjour, cederia a batuta ao dr. Paulino Gomes Júnior para que este dirigisse a orquestra na repetição do número.»

Nasceu, assim, inspirada pela construção do Estádio da Luz, a canção que ainda hoje se ouve quando o Benfica entra no seu campo. A emoção dessa noite de estreia, há quase meio século, contagiou até os polícias de serviço. «Era de 363$00 a importância da folha de serviço dos guardas destacados para o pavilhão. Tal quantia, porém, foi entregue ao clube pelo senhor Domingos Ribeiro, polícia municipal que, em nome dos seus colegas, afirmou prescindirem dela com muita satisfação, dado o fim a que se destinava – engrossar a lista de dádivas pró-Estádio do Sport Lisboa e Benfica.»

2 As obras de construção do estádio do Benfica começaram a 14 de Junho de 1953. Dias antes, aos microfones da Rádio Peninsular, Joaquim Ferreira Bogalho falou aos benfiquistas: «O nosso entusiasmo e o vosso exemplo hão-de convencer os indecisos e contagiar os comodistas.» É que não foi fácil o mandato do presidente Bogalho, com a equipa de futebol a perder campeonatos para o Sporting e com uma forte oposição interna que não acreditava no projecto do estádio. O presidente nunca foi meigo para com os seus oposicionistas: «Entristecem-me certas atitudes de alguns consócios, manifestações felizmente isoladas de alheamento, de desinteresse e até de hostilidade, com características de individualismo que não conseguimos compreender e que consideramos perniciosas porque podem provocar uma desagregação que seria criminosa. Andam alguns pigmeus atacados da mania que são gigantes...»

Mas Bogalho teve sempre consigo o apoio do Benfica profundo. Mealheiros gigantes foram colocados na sede do clube e na Feira Popular recolhendo o desapegado contributo popular, no jornal oficial surgiu uma lista de dádivas que nunca parou de aumentar, apregoavam-se sorteios «monumentais» – 100 mil senhas foram vendidas nos primeiros meses da campanha – e muitos eram os que «compravam as rifas e voltavam a oferecê-las ao clube». E quando chegou, finalmente, o ano de 1954, o 50.º da vida do Sport Lisboa e Benfica, sete meses depois do início dos trabalhos de terraplenagem, começaram a surgir os arremedos das bancadas nos terrenos da Luz, obrigando o clube a cumprir renovadas e fortíssimas exigências financeiras naquele momento crucial da construção do estádio.

Se Joaquim Bogalho queria inaugurar o estádio em 1954, o ano das bodas de ouro, não havia tempo a perder. Mais uma vez os benfiquistas foram desafiados pelo seu presidente a contribuir, agora em géneros, e a Campanha do Cimento seria lançada em Fevereiro de 1954. «Cimento! Cimento! É o grito de todos os benfiquistas. Vamos construir as bancadas do nosso estádio com o cimento oferecido pelo esforço da mais extraordinária massa associativa de Portugal!», apelava o jornal O Benfica. Nos meses que se seguiram a febre do cimento tomou conta da situação – 900 mil toneladas seriam entregues ao clube até ao fim da campanha.

No jornal O Benfica foi lançado um concurso de poesia tendo por mote o mais romântico dos temas, o cimento. Apesar de não ter sido o vencedor, é difícil não transcrever estas rimas de um jovem entusiasta, Mário Zambujal: «O guarda-fato, o sobretudo/A cama, com roupa e tudo/As jóias de valimento/O cachecol, um par de luvas/Gabardinas, guarda-chuvas/Tudo troquei por cimento!/Já não posso passear/Receio o cabo-do-mar/ Pois nem a roupa me fica/Mas depois de tudo dar/Tenho força pra gritar/Vivò Estádio do Benfica!»

Bogalho a todos agradeceria com estas palavras: «O que se está a passar ultrapassa as barreiras da normalidade. Desejaria ter uns braços intermináveis para poder abranger-vos a todos num mesmo abraço!»

3 «Já só faltam oito dias para que nos sentemos nas bancadas do nosso estádio. O estádio está pronto! Orgulha-te, benfiquista!» Às 11 da manhã do dia 1 de Dezembro de 1954 Joaquim Ferreira Bogalho abriu o portão principal do Estádio da Luz. Caíram umas gotas de chuva. «A emoção foi de tal vulto que até o céu se comoveu», escreveu, de ciência exacta, um cronista da época. Com as bancadas cheias, e por decisão do presidente, os primeiros a pisar o relvado foram os artífices, os operários, os trabalhadores que construíram o recinto. Depois foi a festa. E o discurso de Bogalho, o homem do estádio. «Aqui estamos instalados no nosso lar, aqui queremos viver para todo o sempre. Queridos consócios, curvo-me emocionado perante a vossa abnegação e aqui, solenemente, vos faço entrega deste monumento, fruto do vosso amor. Bendito seja o sacrifício que fizemos!»
-Leonor Pinhão

Do estádio da campanha do cimento ao estádio das bancadas patrocianda por multinacionais vão anos luz de distância entre dois mundos, duas maneiras de pensar, de sentir e de viver.Eu perfiro a primeira.Serei saudosista, serei parvo, serei pateta, mas nunca poderia ser de outra forma.

sexta-feira, outubro 24, 2003

Um dia a casa vem a baixo

Hoje o Pipi vai falar no cabaret da coxa.Espero com ansiedade.

FDS

O fim-de-semana chegou finalmente e eu já estou para lá do tejo.Aqui o ar é diferente, dá para respirar.

Publicidade enganosa

Então não é que chegou aqui um jovem inconsciente procurando o Pipi.
Pobrezinho.Que desilusão

quarta-feira, outubro 22, 2003

O bom economista

Pobre do economiasta que só percebe de economia-Jacinto Nunes

Aula de Economia Europeia

...Manuela Ferreira Leite mais valia que voltasse para cá para dar aulas, que até era boa professora, só que...

I've got the world on a string

I've got the world on a string
I'm sitting on a rainbow
Got the string around my finger
What a world, what a life - I'm in love

I've got a song that I sing
I can make the rain go
Any time I move my finger
Lucky me, can't you see - I'm in love

Life's a wonderful thing
As long as I hold the string
I'd be a silly so-and-so
If I should ever let her go

Harold Arlen/T. Koehler

Dedicado ao João, aproposito de um dueto entre Tony Bennet e a sua musa dos ombros especiais.

Sitío da semana

Depois de um dia de silêncio, que foi de luta (leia-se greve) cá está , como costuma ser hábito com um dia de atraso, o sitío da semana.Desta vez porem, a espera valeu a pena:Meus amigos o sitío desta semana é a pagina oficial desse grande artista português emigrado no Luxemburgo, o magnanime Robby Eminem.Há até já quem lhe chame o próximo zé cabra!Vão lá ver, aconselho vivamente.

segunda-feira, outubro 20, 2003

Upgrade

Este vai passar a ser tambem um blog visual.De hoje em diante está aberta uma galeria subordinada ao tema "A sensualidade do fumar"´.Cá está a fotografia inaugural

Sobre a "Pax Americana"

"Os Acórios travaram outrora uma guerra poro seu rei desejar dominar outro reino, cujo trono reclamava e a que se achava com direito, em virtude de uma velha aliança.Por fim conseguiram vencê-lo e não demoraram a reconhecer que tinham mais trabalho em concervá-lo do que tinham tido em conquistá-lo.Ora os seus novos súbditos se revoltavam diariamente contra eles, ou então os outros paises tentavam continuamente invadir o país conquistad, de maneira que ou tinham de combater por eles ou contra eles, e numca podiam depor as armas, vendo-se entretanto pilhados e empobrecidos e o dinheiro a correr para além fronteiras e os seus homens mortos para defender a glória de uma nação estrangeira."(...)"o rei afigido com o governo dos dois reinos, não podia administrar ambos convenientemente."(...)"Assim, o bom do príncipe teve de se contentar com o seu antigo reino, desistindo do novo, a favor de um dos seus amigos, que em breve foi dele violentamente escorraçado." -in Utopia, Thomas More

domingo, outubro 19, 2003

A francesa

Ontem comi uma francesa.Rechonchuda, mas fresca de carnes.Era bastante picance, contudo, até mesmo talvez por isso, revelou-se difícil, o que é bom, torna a função mais vagarosa e degostativa.E assim aconteceu.Uma entrada cheia de vontade e convicção, que se transformou aos poucos em apreço vagaroso do deleite carnal acamado em molho espesso e voluptuoso, para tudo terminar num final pleno de satisfação;Spot on.Uma noite maravilhosa.

quinta-feira, outubro 16, 2003

Discussão

Hoje numa conversa com um professor sobre o problema das propinas surgiu-me um argumento para rebater o da necessidade do aumento das ditas para que os com maior capacidade de pagar paguem mais.Ora bem, Esse nivel de equidade é melhor atingido pelo financiamento integral das universidades através do orçamento do Estado.Tal é assim, pois uma das funções dos impostos é a de redistribuição do rendimento, isto é, o sistema fiscal está organizado de modo a que quem maiores rendimentos tem pague mais impostos em termos proporcionais.Isto levanta, está bom de ver, o verdadeiro problema central de toda esta questão: A falta de coragem política dos sucessivos governos em conbater, de um modo sério o drama nacional que é a evasão fiscal.Se este "cancro social" fosse curado os problemas de financiamento do ensino superior estariam em boa parte resolvidos , tendo essa solução uma base de equidade e justiça social.
Este mesmo argumento pode ser tambem usado para rebater o que defende que os alunos são os grandes beneficiados com o ensino superior e, por isso deviam ser responsáveis por uma fatia maior do seu financiamento.Mais uma vez se pode contrapor que os alunos ao beneficiarem da educação que recebem, na forma de bons empregos, dos quais irão auferir maiores rendimentos que o restante dos cidadãos, vão tambem por sua vez pagar mais impostos, o que seria uma forma de pagamento pelo serviço que receberam.

P.S.: Peço desculpa se o texto não estiver lá muito inteligível mas a fazer a digestão de um almoço da cantina é o melhor que se pode arranjar.

quarta-feira, outubro 15, 2003

A frase do dia

"Tudo o que entra em cima tambem entra em baixo".
Contexto:Explicacção da constiuição da base monetária.
Reacção:Risada geral.
Resposta:" vocês são uns sacanas!Isso depende dos gostos, e eu não me meto em assuntos de família.

Uma pequena nota

Parece que ganhei dois inimigos de estimação.Fico contente, não me sabia tão importante.

Dedicado às Mães de Bragança- Amsterdam (have big fun)

Amsterdam. Have big fun. Have big fun. Have big fun.
Entrei no Amstel a toda a velocidade e quase abalroei um barco-táxi que ia a passar. O piloto ficou a mandar vir de punho erguido, mas eu continuei no máximo de aceleração Amstel abaixo. Adoro sentir o vento frio na cara.
Junto ao Munt Plein acostei e fui dar uma olhada ao catálogo do Big Fun. Tinham Black Bombaim. Comprei 2 pacotes e enrolei um joint a acompanhar o café. Depois meti-me no barco e rumei à Red Light. Apetecia-me sexo ao vivo. Pelas ruas que ladeiam o canal, a multidão, vagarosa, espreitava as raparigas nas montras. Acostei frente ao Jimmy's ouvindo o jazz melancólico que vinha da cave, e entrei no Barbie. Estava quase vazio. No palco-aquário um casal iniciava um número de sexo. O homem, de mãos atadas, tinha uma corda à volta do pescoço, que a mulher ia apertando com o crescendo da excitação - morreu enforcado no momento do orgasmo. Gostei da representação. Enrolei outro joint e saí. Cá fora a multidão continuava a sua passeata mironante e quase fui atropelado por um ciclista. Meti-me no barco e regressei a casa. A toda a velocidade.
Have big fun. Have big fun. Have big fun. Have big fun.

Velocidade escaldante

Os putos vêm só para dar um fix
Estendem-se pelo quarto a folhear comics
Esquecem gringas a marcar os livros
E morrem de volúpia num esgar feliz
Alguém me faz um bico
Não interessa se é noite ou dia
Os filmes em que vivem são de fantasia
Por entre trevas e mortos vivos
É chinês o facho que os alumia
Alguém acende um bic
Devaneiam-se incríveis planos
Num retorno extemporâneo aos verdes anos
Trincando velhas pizzas ressequidas
Aos polícias e aos ladrões jogamos
Alguém se afunda a pique
Alguém me faz um bico
Alguém acende um bic
Alguém se afunda a pique
Alguém se balança
E há mesmo alguém que dança ...
Ai que eu quero vomitar!
Velocidade escaldante

Adolfo Luxúria Canibal/Carlos Fortes (Mão Morta)

Sítio da semana

O sítio desta semana é o Ciberdúvidas da lingua portuguesa.Imprescindível.

sexta-feira, outubro 10, 2003

Sex out ?!
(data da janela do editor)

Comemoração

É oficial, ultrapassei as mil visitas.Podem-se abrir as garrafas de champanhe!
O meu muito obrigado a todos os que tornaram este monumental feito possível.(It's like...who the hell cares dude?!)
O homem transpôs a porta do café, deixando para trás o pesado ar de uma triste manhã de outono.Olhou em seu redor.Apesar do do pequeno espaço do café de bairro não teve dificuldade em encontrar uma mesa vaga, pois apenas um par delas estava ocupada, uma com um trio de empregados de escritório, que confortavam o estômago com um croissant e um cafezito antes do expediente; na outra uma mãe e o seu pequeno filho ganhavam coragem para a toma de uma vacina na forma de uma meia de leite e uma bola de berlim.O homemsentou-se e pediu à  empregada uma bica.Tinha o ar imperturbável de quem se encontra possuido de uma paz de espírito absoluta.Do bolso do casaco tirou o maço de tabaco e, acto contí­nuo, acendeu, vagarosamente um cigarro.Tornou a olhar em redor.Rea um cigarro contemplativo.
A empregada trouxe-lhe a bica, cheia.Inalou o suave aroma do café entre duas passa no cigarro e, lentamente, começou a sorver o lí­quido escuro como quem saboreia as ùltimas alegrias da existência.Terminou o café, esperou um momento e meteu a mão ao bolso, de onde retirou um pequeno revolver.Com a maior naturalidade do mundo, num gesto quase que maquinal, ergueu-se, fez pontaria sobre a empregada e disparou.O grito da morte ecoou por todo o bairro.Numa fracção de segundo despejou o carregador sobre os restantes ocupantes do café, que tinham ficado como que petrificados pela surpresa e pelo medo.Morreram todos.O homem sentou-se.Tirou da carteira uma moeda de 50 cêntimos, que pôs sobre a mesa, ao lado da chávena vazia.Tirou da algibeira uma última bala que colocou na câmara do revólver.Levou o revólver à  boca e disparou.O seu corpo tombou num movimento que fez cair tambem a mesa onde tinha apoiado os cotovelos.Ao seu lado uma poça de sangue tingia de vermelho o fatal aviso "Fumar Mata".

quinta-feira, outubro 09, 2003

Isto de blogar à custa dos outros é muito bom, olá se é!

Fumaça Visual

Retirado do Dunhill King Size. Aqui.

Mais fumaça

Transcrição de um email dirigido a Francisco José Viegas do Aviz:
«Não fumo, mas não me passa pela cabeça obrigar os fumadores a não fumarem. Há situações onde penso que é possível conciliar ambos, infelizmente a falta de bom senso é comum a algumas pessoas de ambas as "convicções", pelo que debates destes se saldam por um espectáculo deprimente. Apenas em alguns restaurantes me incomoda o fumo de cigarro quando estou a desfrutar de uma refeição; no entanto, aqui é mais a falha do restaurante em não proporcionar condições para que não haja transferência de fumos entre as áreas.»


Fico contente em saber que ainda há gente com uma réstia de razoabilidade.

quarta-feira, outubro 08, 2003

Para quem gosta de baratas

Encontrei no cruzes canhoto o seguinte post:

POST REPUGNANTE DO DIA - Angelina Jolie disse que gosta de comer baratas acompanhadas com amendoins. E depois queixa-se que há mais de um ano que ninguém quer fazer sexo com ela. J

Eu cá prontifiquei-me logo a fazer companhia a boa da Angelina num romantico jantar de barata asssada com amendoin a murro, jantar é claro que não dispensa uma sobreamesa a condizer.
p.s.-não faço questão que seja sobre a mesa.

Lust for live

Here comes johnny yen again
With the liquor and drugs
And the flesh machine
He’s gonna do another strip tease.
Hey man, where’d ya get that lotion?
I’ve been hurting since I’ve bought the gimmick
About something called love
Yeah, something called love.
Well, that’s like hypnotizing chickens.

Well, I’m just a modern guy
Of course, I’ve had it in the ear before.
I have a lust for life
’cause of a lust for life.

I’m worth a million in prizes
With my torture film
Drive a gto
Wear a uniform
All on a government loan.
I’m worth a million in prizes
Yeah, I’m through with sleeping on the sidewalk
No more beating my brains
No more beating my brains
With liquor and drugs
With liquor and drugs.

Well, I’m just a modern guy
Of course, I’ve had it in my ear before
Well, I’ve a lust for life
’cause of a lust for life
I got a lust for life
Got a lust for life
Oh, a lust for life
Oh, a lust for life
A lust for life
I got a lust for life
Got a lust for life.

Well, I’m just a modern guy
Of course, I’ve had it in my ear before
Well, I’ve a lust for life
’cause I’ve a lust for life.

Iggy Pop

terça-feira, outubro 07, 2003

Alteração

Mudei o subtitulo.Estava ler o outro e derrepente pareceu-me soar a abichanado.Jogando pelo seguro decidi mudar-lo.Agora é uma frase que li num livro de Henry Miller.Decididamente não abichanado!A propósito de Miller, El Comandante tem de fazer o favor de me emprestar o trópico, está bem?

Plágio

Então não é que o Fernando Rocha se armou em plagiador? A estória do campeonato de foda que FR contou, para gaúdio da direcção da Sociedade Independente de Comunicação, já tinha sido contada pelo Pipi, com um ou outro promenor diferente (em vez de Matumbina e Tiburcio os jogadores eram o Pipi e uma gorda qualquer), mas no essencial a estória era a mesma, o que constitui um flagante plágio, a não ser é claro que Fernando Rocha seja o Pipi...

Sitío da semana

O sitío desta semana vem directamente dos lugares mais refundidos da net, Vítor dixit.Vão ver, é giro!.(clicar aqui)

domingo, outubro 05, 2003

A isto é que eu chamo Early morning blogging.

Fumaaça (II)

Na sequencia da polémica suscitada por um post do amigo Vítor (tou farto de linkar este gajo) e após uma colagem justificada a FJV, justificada com a perpendicularidade de um post deste ao assunto em questão, avanço, como prometido, com um ataque cerrado aos obscenos dí­sticos agora constantes dos maços de tabaco.
Obscebno neste caso será pouco menos que um eufemi­smo.Os avisos em letras garrafais são um autêntico atestado de estupidez passados pelo Estado, qual pai bondoso, ao grunho do fumador que apesar de todas as campanhas informativas, e dos antigos avisos simpáticos, numa letrinha mais agradável à  vista, persistem na sua imbecil atitude suícida.
Ora, deixemo-nos de tretas!O acto de fumar ou não fumar é acima de tudo uma decisão pessoal que cada um toma consientemente (digam-me o que disserem recuso-me a acreditar que com tanta informação já divulgada, algum potêncial fumador não tenha consciência do perigo para a saúde que representa o tabaco) e, se Deus nos deu o livre arbitrio, deixem-nos exercê-lo descançados.
Não quero com isto dizer que se deixem de fazer campanhas contra o tabagí­smo, longe de mim tal pensamento, façam-se é as coisas com jeitinho e deixem de perseguir quem quer fumar.Sinceramente alguem acredita que uma mensagem daquelas, que só é captada pelo destinatário após este já ter tomado a decisão de consumir o bem (mal) irà surtir algum efeito tangí­vel ?
Mas o pior aínda está para vir:Dentro de dois anos, em conformidade com a legislação comunitária, os maços de tabaco irão passar tambem a exibir fotografias de orgãos humanos carcomidos de cancros provocados (supostamente) pelo fumo do tabaco.Nessa altura passaremos de um mero insulto (que não mata mas moí) para uma atroz violência exercida sobre os fumadores.Espero que nessa altura comece a existir processos judiciais de fumadores contra o Estado e/ou a União europeia por conta de traumas emocionais.Com esta obscenidade ninguêm se preocupa, só há problemas com os filmezinhos marotos do canal 18.
Cá para mim o unico ganhador com toda esta moênga é a federação nacional de fabricantes de cigarreiras, tal é a quantidade de fumadores que passaram a usar este utensílio para assim puderem esconder de seus olhos tamanho insulto.
Com tanta treta só me dá é vontade de me tornar um fumador inverterado!

Basta, pum, basta!

Serviço Público

Passou-me ontem pelas mãos a revista Rodapé, revista da biblioteca municipal de Beja, um objecto de superior qualidade em todas as suas dimensões.A qualidade do "objecto palpável", tanto a nivél do tratamento gráfico, como domaterial usado está ao nivel do melhor que por aí se faz, ficando apenas aquem (dentro da revistas que conheço) da Egoísta.Quanto aos conteúdos, saus qualidade não fica a perder para a apresentação da revista, oque se comprova citando apenas alguns dos seus colaboradores:Urbano Tavares Rodrigues, Mário de carvalho, José Jorge Letria, José Luis Peixoto, Mafalda Ivo Cruz uo Jacinto Lucas Pires (que me perdoem os que não citei).Outra das dimsões em que a qualidade da Rodapé salta à vista é o preço.A revista custa a módica quantia de zero euros e zero cêntimos.Isso mesmo, é integralmente gratuíta, e não apenas tendencialmente (852 euros) gratuíta.
A ísto é que eu chamo serviço público de qualidade.
Com tanta virtude estou só à espera do dia em que o (nessa data) reponsável pelo pelouro da cultura da camara municipal de Beja mande encerrar a Rodapé com o argumento de que saíria maís barato ao municipio pagar uma volta ao mundo a todos os leitores da Rodapé do que manter a revista em actividade.

Papo cheio

Dias como o de ontem tem rareado nos tempos mais recentes, talvez por isso tenha ficado com a gloriosa sensação do "papo cheio".Como se não bastasse a saborosa vitória do glorioso Spot Lisboa e Benfica (apesar da já costumeira tremideira final), tivemos direito a essa verdadeira "piece de resistance" que foi aquele maravilhoso caldeirão de lagarto escalfado servido a la minute.
Fico à espera de reacções blogoesféricas.

Campeões!

Apesar dos agoiros do Vítor lá vencemos o mundial de hóquei, cumprindo a tradição de ganhar em casa, embora desta vez o caso tenha tido contornos dramáticos, já que a magra vitória foi alcançada já na segunda parte do prolongamento.
P.S.- Sinal dos tempos: A conquista de um mundial de hóquei em patins, coisa que não acontecia vaí para dez anos, merece menos destaque na capa dos desportivos do que um vulgar (cada vez menos) triunfo do Benfica ou do que uma não menos vulgar (como sempre) derrota lagarta.

sábado, outubro 04, 2003

Sinais de fumo

Não resito a trascrever nesta humilde página a Suave prosa do Francisco José Viegas.À atenção do núcleo fundamentalista anti-tabágico.
Com a devida vénia:
PORTUGUÊS SUAVE. Sou fumador. Não fico contente com isso, mas não dou lições de moral sobre a matéria — escusam de me mandar mails convidando-me a largar o vício. Mas fico triste por saber que o Português Suave deixará de se chamar Português Suave em breve para se designar, apenas, de Português. O Português Suave é o símbolo do velho fumador português, o homem que desconfiava dos cigarros de filtro. Com o desaparecimento dos velhos cigarros sem filtro, como o Três Vintes (uma das mais belas embalagens de sempre dos cigarros portugueses), o Paris (para não falar dos Definitivos, dos Provisórios ou dos Kentucky). Com a evolução do mercado desapareceram marcas emblemáticas; ao acaso, lembro os Kart («quilómetros de prazer», king size e normal), os Sagres, os Ritz nos dois formatos, gigante e normal, os Tamariz, os Monserrate, os Porto (que o meu pai fumava, antes de mudar para o Ritz, para os SG Gigante e, depois, deixar de fumar), os Sporting, os Sintra, os Negritas, os 2002 Control, os CT, os Díli, os Marujo, entre tantos outros. Um dia, em Nampula, em viagem, encontrei um dos mais fantásticos resíduos dessa indústria antiga e fatal: um painel gigante, assente nas ruínas do velho Hotel Nampula (um despojo da guerra civil) — «LM, o cigarro do desportista». A «indústria do mal», tal como o «império do mal», está sob fogo cerrado. O Português Suave resistiu enquanto pôde, mas a legislação comunitária impede designações como light, suave ou outras que possam indiciar que «fazem menos mal». Que eu saiba, no parlamento europeu (o Pacheco Pereira que me corrija), só o grupo de eurodeputados do PCP protestou na altura contra esse ataque ao Português Suave. Os legisladores não podem condoer-se diante dessa peculiaridade — um «português suave» mesmo (lembro um dia em que Caetano Veloso, em Lisboa — ele fumava, sim —, comprou maços e maços de Português Suave para levar para o Brasil). Esse «suave» não significa «light». Não é, sequer, uma desinência. É uma marca. Não levem a mal, mas esta também é uma razão para forçar o referendo à constituição europeia. Não é para chumbar seja o que for, por princípio. É para eles saberem que têm de pagar um preço por nos tirarem o «Suave». São uns chatos. Uns merdas. Uns merdosos

Ave agirenta

Não agoires Vítor.Deixa de lhes chamar tugas, não sabes já que isso não dá bom resultado.

sexta-feira, outubro 03, 2003

Viva a democracia!

Após analisar atentamente o boletin de voto para o recall do governador do estado da california, puplicado peloBarnabé, cheguei que se fosse chamado a votar o meu voto estaria desde já entregue a esse mito do cinema que é Mary "Mary Carey" Cook, grande diva do cinema porno.Asentaria como uma luva ao Estado em causa.O unico cabdidato que me faria ficar minimamente indeciso seria o grande chefe Laughing Horse (Cavalo sorridente), pareçe-me um nome simpático, confiável.

Demissão

Acabo de assistir em directo, pela televisão ao pedido de ddemissão do minístro Pedro Lynce.Tinha preparado um post sobre o caso da filha do minístro, agora já não vale a pena publica-lo.
Demitiu-se o ministro.Não exulto, sei que politíca não mudará.
Quem se devia tambem demitiréra o ministro Martíns da Cruz.

Olho de Lynce

O senhor ministro do Ensino Superior veio recentemente à  televisão, perssionado talvez pelas imenso barulho feito pelos estudantes estudantes (essa cambada de animais),dizer que o aumento das propinas não à nada de grave, pois os alunos só irão pagar no maximo 14 contos por mês (70€), emquanto que o pobre do estado tem de desembolsar 100 contos(500€) mensais com cada um desses calões.Peço ao senhor minístro que se digne a considerar o seguinte problema:
Uma famí­lia tem um filho a estudar numa universidade fora da localidade onde esta reside.O rendimento mensal dessa familía ronda os 1500€(não serão tão poucas assim, especialmente se tomermos em consideração que o salá¡rio médio em Portugal ronda os 700€).A familia gasta cerca de 250€ mensais com as despesas gerais que o aluno tem (alimentação , transporte, etç.).Como existem poucas vagas disponiveis em residências universitárias, este aluno deslocado vê-se forçado a procurar um qualquer quarto para alugar, o que lhe custa não menos de 200€ mensais(preços de Lisboa).Juntando a estas despesas os seus 70€ senhor minístro, finalmente chega-se à  conclusão que este filho estudante só por sí gasta cerca de um terço do orçamento familiar mensal.Se quisermos ser mesmo mázinhos juntaremos a estes filho um outro que(para não caírmos em exagero) estuda no ensino secundário,e que, como todos os alunos do ensino obrigatório, pagam no início de cada ano lectivo essa propina defacto que são os livros e material escolar.Verá pois o senhor miní­stro que os seu 14 contitos pesam no bolso desta familí­a, aínda por cima estes 70€ mensais são uma mentira, pois as propinas são pagas em duas, no maximo trêss prestações, o que agrava a situação para uma famí­lia nestas condições, obrigando alguma a adiar o pagamento para além do prazo, de modo a faze-lo coicidir com os subsidios de Natal e de férias, o que fará com que tenha ainda de ser paga uma multa por atraso, o que torna a simbólica propina ainda mais onerosa para essas famí­lias.
Apesar dos pesares o senhor minístro garante que ní­nguem será excluido do ensino superior público por dificuldades financeira.Eu queria acreditar em sí­ só que há um pequeno problema.A atribuição de bolsas é baseada nas declarações de rendimentos, e como toda a gente sabe neste país são os trabalhadores por conta de outrém daqueles que ganham os tais 700€, o que conduz a situações ridículas em que o filho da famí­lia que ganha os 1500€ tenha uma substâncial bolsa de 40€ (Situação veridíca), enquanto que o filho de um qualquer trabalhador independente, que tenha o rendimento que tiver não ganha mais do que o salá¡rio minímo, tem a simbolica bolsa de 450€ (caso verí­dico).
Esta questão dos impostos tem implicações a outros níveis.já que os 100 contitos que o estado gasta por cada aluno vem dos impostos, ou seja vem do bolso da família que aufere os 1500€ por mês o agrava aínda mais a injustíça.
Curíosa noção de equidade esta na qual quem menos pode é que mais contribui.
Uma última nota:
O valor de 852€ resulta da actualização do valor da propina de 1940.Este facto só por sí é um argumento contra a sua legitímidade.Em 1940 o regime gerava a exclusão, só os filhos dos ricos tinham acesso ao ensino superior.Isto constitui um atentado contra a democratização do ensino, conquista maior do Portugal livre, e, ouso dizer, contra a Constituição da República.

Fumaça

Omeu amigo Vítor exulta com a importação da cruzada antí-tabágica dos Estados-Unidos por parte da Irlanda, e deseja que Portugal siga o exemplo.Eu não.Esta santa cruzada contra os fumadores irríta-me profundamente, proque visceralmente facsiosa e intolerante.Faz-me lembrar a lei seca, será por ventura uma lei apagada, que contribui apenas para a segregação e descriminação de uma parte dos cidadãos.As coisas não podem, nem devem ser assim.O que essa medida trará se rá a criação de uma espécie de regime de apartheid(não quero de modo algum menorizar a questão do apartheid associando-o a este problema) onde, devido à proíbição do fumo nos locais de trabalho, haverá pequenas divisões, mal ventiladas aposto, onde se aglomerarãos hordas de fumadores para poderem saborear o seu prazer/matar o seu vicíco, aumentando desta forma o mal que já de sí fazem à sua saúde, fazendo com que esta se torne uma medida contraproducente, no que à protecção da saúde pública toca.
É obvio que com isto não estou a defender um ambiênte de trabalho onde predomine o fumo do tabaco, sujeitando os pobres não-fumadores à triste condição de fumadores-passivos.A cerne da questão, quanto a mim, radica na tolerância e no respeito mutuo entre os colegas de trabalho, consubstânciando o velho lugar comum " a nossa liberdade termina quando começa a liberdade dos outros.Não fica na da mal ao trabalhador fumador a cortesia de pedir ao seu colega não-fumador licensa para fumar um cigarrito, assim com tambem não fica nada mal ao trabalhador não fumador conceder ao seu colega fumador a graça de um ocasional cigarro, a bem da alegria no trabalho e do aumento da produtividade nacional.
Para breve, Vítor, o desenvolvimento dete post, desta vez sobre os avisos obscenos dos maços de trabalho.De momento tenho outras coisas sobre as quais quero postar.

Poesia futebolistíca

A redacção do post anterior, trouxe-me à memória um dos mais belos momentos de poesia que tive asorte de testemunhar(infelizmente não ao vivo).Protagonista:João pinto.Momento: O mais belo quase-golo da história do futebol.Aconteceu num Portugal-Alemanha.João Pinto pega na bola a meio do meio-campo teutónico, sobre o lado esquerdo e, sucessivamente, finta cada um dos defesas contrarios, para no fim, à entrada da área desferir um referir um potente e colocado remate que passa a escassos centímetros da baliza de um desamparado e impotente guarda-redes alemão, cujo espiríto esta va já preparado para o acto mais difícil da vida de um guardião, ir buscar a bola ao fundo das redes.
Sublime parábola da Portugalidade!

A Rosa que te dei

Chafurdando por esse imenso lodaçal que é o pipi, dou com um post que refresca em mim um pensamento recorrente.Refiro-me à espinha cravada na garganta que me ficou da adolescência.Chama-se Rosa.Infinitas tardes de conversa no café entre uma cerveja e outra, ocasionais olhares entrecruzados, suspiros perdidos, esperanças vãs, tourturas de espiríto.Encontro-a agora ocasionalmente.Está boa, fez-se mulher.Nutro por ela uma raíva gritante, a qual apaziguo entretendo-me a planear uma vingança("um día há-des ser minha!).Diz-se da vingança que é um prato que se sevre frio.No meu caso é uma cama que se serve quente, escaldando mesmo!Os meus planos materializam-se na foda perfeita.Entretenho me a planear ao maís ìnfimo promenor a foda perfeita que lhe daria(ei).è uma foda de raíva, que estará para o sexo como a exebição do João Pinto no jogo dos 3-6 está para o futebol.Estes pensamentos vingativos acompanham-me há algum tempo e vem evoluindo com a idades, aprefeiçoando-se, tomando aos poucos contornos de verdadiiro requinte.Espero que continuem a evoluir assim.Toda a minha aprendizagem na fina arte do amor tem essa finalidade quase doentia, que quero ver concretizar quando estivermos na casa dos quarenta.Por essa altura espero já dominar o Kama Sutra de-trás-para-a-frente e de-frente-para-trás; e ela estará a viver em pleno a sua maturidade sexual.Aí sim podereí cumprir a promessa feita numa qualquer noite de pranto pós-adolescente:Hei-de fazer.te soçobrar de tanto gozo!
Maldita sejas!

Brazilian

O brilhante Duda Guennes, na última coluna que assina n'A Bola dá-nos conta da seguinte notícia:
A nova edição do dicionário Oxford traz um novo significado para a palavra brazilian: «Estilo de depilação no qual todos os pêlos púbicos da mulher são retirados, permanecendo apenas uma pequena faixa central». Segundo o site da BBC, citado pela Globonews, o novo verbete, que vem logo abaixo do significado tradicional de nativo ou nacional do Brasil, foi incluído na mais respeitada referência da língua inglesa britânica, oficializando o uso generalizado da palavra usada pela indústria da beleza, explicou Catherine Soanes, uma das editoras do dicionário. «O uso da palavra vem daquela imagem famosa de brasileiras na praia com biquínis pequenos para os nossos padrões e que exigem uma depilação, digamos assim, um tanto radical. A indústria da beleza acabou transformando isso em marca para vender um tipo de serviço» disse a editora. Segundo ela, os brasileiros não deveriam ver a inclusão do novo verbete de maneira pejorativa: «Eu sei que é um tema delicado, mas existe também a depilação Hollywood, que é ainda mais intensa e que não sobra nada», brincou a editora.

E aínda há quem quando pensa no Brasil lhe venha imediatamente à ideia Mato Grosso...

quinta-feira, outubro 02, 2003

Sport Lisboa e Saudade

Bons velhos tempo Marujo.Voltqaremos algum dia a ser assim tão felizes?

Madrugada encharcada

As 4 da madrugada fui acordado pelo forte bater da chuva na janela do meu quarto.Fui ver, chovia água a cântaros.Fiquei de imediato hipnotizado, tentado mesmo a abrir a janela para experênciar uma sensação maís completa.Felizmente tive o bom senso de não ceder à tentação, contudo o meu estado de contentação não me deixou mais dormir.Não descansei até que, já o sol raiava, saí de casa para poder sentir, ao vivo e a cores, o cheiro da terra ensopada da chuva.

Jovem Promessa

É anotícia do dia.Depois de ontem ter sido aqui noticiada a entrada do jovem Vitor Rosa, a.k.a rosinha, para a blogosfera, hoje é a vez de dar conta da entrada del Comandante joao, que nos fala directamente das suas caves.Haja Saúde!

quarta-feira, outubro 01, 2003

Wallpaper

Em reposta ao Avatares cá vai o meu wallpaper:é este.Digam-me agora quem sou.

Mais um!

O Rosinha tambem já tem um blog. É este.Vai já para a coluna dos links.Força aí maluco!

Arranja-me Um Emprego

Tu precisas tanto de amor e de sossego
- Eu preciso dum emprego
Se mo arranjares eu dou-te o que é preciso
- Por exemplo o Paraí­so
Ando ao Deus-dará, perdido nestas ruas
Vou ser mais sincero, sinto que ando  às arrecuas
Preciso de galgar as escadas do sucesso
E por isso é que eu te peço

Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego

Se meto os pés para dentro, a partir de agora
Eu meto-os para fora
Se dizia o que penso, eu posso estar atento
E pensar para dentro
Se queres que seja duro, muito bem eu serei duro
Se queres que seja doce, serei doce, ai isso juro
Eu quero é ser o tal
E como o tal reconhecido
Assim, digo-te ao ouvido

Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego

Sabendo que as minhas intenções são das mais sérias
Partamos para férias
Mas para ter férias é preciso ter emprego
- Espera aí que eu já lá chego
Agora pensa numa casa com o mar ali ao pé
E nós os dois a brindarmos com rosé
Esqueço-me de tudo com um por-do-sol assim
- Chega aqui ao pé de mim

Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego

Se eu mandasse neles, os teus trabalhadores
Seriam uns amores
Greves era só das seis e meia às sete
Em frente ao cacetete
Primeiro de Maio só de quinze em quinze anos
Feriado em Abril só no dia dos enganos
Reivindicações quanto baste mas non tropo
- Anda beber mais um copo

Arranja-me um emprego
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza
Que eu dava conta do recado e pra ti era um sossego

Sérgio Godinho

Sitio da semana

Com um dia de atraso cá está ele.É este aqui.Poemas eróticos avulso.

Dilema moral

Não quero que o Porto ganhe.Não quero que o Madrid ganhe(galactícos my ass!).Nã quero que o Porto perca para o Madrid.Não quero que o Madrid perca para o Porto.Em circunstância alguma quero um enfadonho empate!

Longa foi a espera

Pois é, pois é.Finalmente solucionei o meu problema informático que me impedia que de alimentar o vicío dos blogs.Bem vamos a isso.Vou ler blogs.Inté.